domingo, 6 de março de 2011

Quem me derá ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem, conseguiu me convencer que era prova de amizade, se alguem levasse embora até o que não tinha;
Quem me derá ao menos uma vez, esquecer que acreditei que era por brincadeira, que se cortava sempre o pano de chão, de linho nobre pura seda;
Quem me derá ao menos uma vez, explicar o que ninguém consegue entender, que o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente;
Quem me derá ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convense que não tem o batante, fala de mais, por não ter nada a dizer;
Quem me derá ao menos uma vez, que o mais simples fosse visto como mais importante, mais nos derão espelhos e vimos um mundo duente;
Quem me derá ao menos uma vez, acreditar que um só Deus é ao mesmo tempo três e esse mesmo Deus foi morto por vocês, é só maldade, então deixar Deus tão triste;
Quem me dera ao menos uma vez, acreditar por um instante em tudo que existe, e acreditar que o mundo é perfeito, que todas as pessoas são felizes;
Quem me dera ao menos uma vez, fazer com que o mundo saiba que seu nome, está em tudo e mesmo assim, ninguém lhe diz ao menos, obrigado;
Quem me dera ao menos uma vez, como a mais bela tribo, dos mais belos índios, não ser atacado por ser inocente. (ìndios - Legião Urbana)

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