domingo, 29 de maio de 2011

Destino

Esses dias acordei e pensei. Poxa, agora meu príncipe achou meu castelo. Como eu sabia que ele era o príncipe? Alto, forte, moreno, educado, estudioso, um dos melhores beijos que experimentei. Sim, um príncipe. Foi coisa do destino, foi meio de cinema, não sei explicar, e tudo conspirando ao nosso favor. A primeira vez que nos vimos: Era uma noite de terça feira, eu como sempre cheguei no curso bem desanimada, sentei com minhas amigas e lá veio uma bomba do professor. Gente, hoje tem palestra. Que porre. Na segunda tínhamos tido palestra e tinha sido horrível, comprida e chata. Mas encarei a realidade e fui para a palestra. Cheguei, sentei (bem no fundo com a intenção de tirar uma soneca) e fiquei esperando a boa vontade do palestrante para começar, até que a Re com uma cara de espanto falou. TÁ LOUCO. Minha primeira reação foi olhar para a porta que estava do outro lado do salão. Realmente 'tá louco', um príncipe entrando por aquela porta, ele veio em direção às cadeiras próximas de onde eu estava e sentou com outros meninos. Distrai-me até que ele passou bem do meu lado e eu fiquei igual boba com a boca aberta. Sabe o que é mais incrível? Ele é amigo de infância de um colega meu de classe, e foi sem querer que eu fui comentar do príncipe de blusa de frio marrom caramelo para esse colega, é coisa do destino. Sem eu saber, meu colega passou meu telefone para o príncipe e depois de alguns minutos o meu celular vibrou. Se isso não for destino, sinceramente, eu não sei o que é! Começamos a trocar sms, e combinamos de sair. Quinta feira, noite fria, eu estava nervosa. Ao som de Bruno Mars aconteceu nosso primeiro beijo. E depois desse beijo eu me apaixonei. Não, na verdade eu me apaixonei por ele na hora em que ele atravessou aquela porta, com aquela blusa marrom caramelo. E o seu cheiro, sua voz, seu toque, seu sorriso ficou em minha mente. E eu não consigo mais pensar em não poder acordar e mandar um bom dia. Fico possessiva em pensar que ele não quer mais me ver. Está inverno aqui, e nenhuma roupa ou cobertor me esquenta, só o corpo dele. Eu tenho que me conformar que um dia tenho que deixa-lo partir, mas que fique claro que só fisicamente, pois no meu coração eu nunca vou deixa-lo ir...