sábado, 17 de setembro de 2011

Concreto














Ás vezes me deparo com certas coisas que eu realmente me pergunto: Porque? Não entendo como me levo a questionar sobre coisas tão... bestas! Fui pra São Paulo, cheguei na rodoviária Barra funda, clima diferente, agitação. Estava frio, mas aquela ‘máquina de produção em massa’ não para... Eu estava sentado e de repente começa a chover. Uma chuva nem tão forte, mas somente pelo toque de suas gotas no concreto, já fez minha cabeça viajar. Refleti e vi, como nos modificamos o natural, como tudo se tornou superficial, ‘duro’, áspero, cinza! A natureza é feita de elementos, nos seres humanos, árvores, animais, agua, tudo... Tudo é uma absorção hereditária. Parei e vi. Se não houvesse aquele concreto no qual as gotas caiam, seria uma grama talvez, no qual essa gota cairia suavemente e seria absorvida, ou uma árvore poderia absorver através de suas raízes. E realmente a natureza é um ciclo sem fim, onde o nada alimenta o tudo, e consequentemente esse tudo transforma o nada. Mas não né? Criamos barreiras, superfícies, nas quais impedem que esse processo tão magnifico ocorra. Agora tudo se tornou rígido, não há aquela passagem de um elemento para o outro, não há aquela magia no qual existia. Nós interrompemos esse ciclo, criamos nosso mundo sobre um outro mundo... A verdade é essa!







(Texto feito por Cassiel Isla)


Esperar..

O ato de esperar que algo mude, é viver o segundo presente, mas pensando no segundo próximo, ou seja, não vemos, não sentimos, não vivemos...

Agimos de forma 'entorpecida', somente esperando, parado no tempo....na ânsia insaciável de que o tão esperado chegue. Na verdade não se deve esperar, não se deve viver pensando no próximo segundo que vai vir, deve sentir o presente, foda-se o que vai acontecer mais pra frente, a grande verdade é que o que esperamos nunca acontece de fato, sempre o 'não esperado' é o que vai nos surpreender!


(Texto de Cassiel Isla, meu parceiro.)