domingo, 27 de março de 2011

Fases!

A cada coisa que acontece na nossa vida agente aprende tanto né?! Nos últimos 15 meses vivi, ganhei, perdi e APRENDI tanto. Tenho medo de esquecer das lembranças desse tempo. Eu me perdi no mundo e ainda não sei se me achei, estou a procura de onde me encaixar, não sei, ainda não tenho um ponto de apoio. Estou vivendo cada dia com o pé no chão, sem muitos planos pro amor. Talvez para vida profissional eu tenha mais espectativas, mas para o amor quero ficar assim do jeito que estou. Sinto uma paz que - confesso - é meio assustadora. Alguns podem chamar isso de solidão, mas para mim isso significa um tempo que eu tenho para me descobri. Talvez um cara apareça na minha frente e me pague um café e então ele seja outra fase. Mas agora, ele deve estar fazendo outra coisa, e enquanto ele não aparece eu pago meu café e curto o máximo que posso de mim. E confesso, amor próprio é tão bom!

ei, principe!

Estou a tanto tempo esperando meu principe aqui nessa torre..Estou começando a achar que esse aí não vai mais aparecer, será que não o avisaram que já pode vir me buscar? Ou será, que ele encontrou uma outra torre, com uma outra princesa? Talvez, ele tenha encontrado um outro principe e desolveu trocar de lado.. Afinal, é tão comum agora dois principes lindos, fortes juntos. Ele pode ter se assustado com meu dragão. Ahhh! Meu dragão só tem aparencia assustadora, mais depois de conquistado fica tão mansinho. E aí principe? Vem ou não vem? Já estou cansada de ficar sentada na janela esperando seu cavalo branco chegar com você montado. E o inverno tá chegando, aqui é tão frio.. Tenho medo de sair ao seu encontro e me machucar. Nesses caminhos há muitos buracos, espinhos e ladrões você sabia? Me sinto tão frágil, tão vulnerável.. Mas quer saber, se você for lerdo assim sempre, nem precisa vir mais não! Prefiro ficar na torre com meu livros, músicas e meu dragão. Se você chegar muito tarde vai me perder você sabe né? Melhor pensar bem..

Ser como o mar..

Queria ser igual o mar. É lindo. É forte e fraco. É bravo e calmo. Alimenta e dá suporte a vidas. Sem ele muitos não viveriam. É complexo e ao mesmo tão simples. Chora para os desesperados e ri para os apaixonados. É imenso e as vezes nos parece tão pequeno. É uma fronteira e um meio de se chegar. É vários em um só. Não tem medo, segue sempre seu rumo. Vem e vai a lua determina ou talvez até quando tem vontade. Sempre pega o que é seu devolta. É poderoso. Nunca, ninguém irá domálo. Não se sabe de onde veio e nem para onde vai. Não é de um só lugar, é de todos os lugares. Vive só e rodeado ao mesmo tempo. Dificil de se desvendar, impossivel de não notar. Ó mar, o que faço para ser como você?

ó traveseiro!

Ei, porque chorar? Ser feliz é tão melhor. Sorrir, gargalhar. Mesmo que seja superficial, demonstrar fraqueza não é bom. Tento ser forte e feliz, independente do que acontecer. Mas, depois que se chega em casa e se deita na cama.. Só meu traveseiro é quem pode me abraçar e me reconfortar da dor.

domingo, 13 de março de 2011

Eu queria um homem alto, para ter que ficar na ponta dos pés para beijá-lo, ou então para que ele me suspenda no ar, e para quando estiver com seus pés no chão sentir o perfume em sua blusa. Eu queria um homem com cabelos macios e cheirosos, para poder acariciá-los e cheirá-los com uma delicadeza incandescente que toda mulher tem. Eu queria um homem que me abraça-se e que diga coisas lindas em meu ouvido, que compre flores de surpresa, lembre de momentos únicos, roube um beijo inesperado. Eu queria um homem que fosse romântico e ao mesmo tempo feroz. Eu queria um homem amável, afável, atencioso, amoroso, habilidoso, ágil. Eu queria um homem que brigasse comigo por ciúmes, mas logo viesse fazer as pazes por não conseguir ficar brigado comigo. Eu queria um homem que me desse o beijo romântico na hora que eu preciso de um e um beijo "quente" quando precisar desse também. Mas de verdade, acho que homens assim nunca irão existir...

domingo, 6 de março de 2011

Quem me derá ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem, conseguiu me convencer que era prova de amizade, se alguem levasse embora até o que não tinha;
Quem me derá ao menos uma vez, esquecer que acreditei que era por brincadeira, que se cortava sempre o pano de chão, de linho nobre pura seda;
Quem me derá ao menos uma vez, explicar o que ninguém consegue entender, que o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente;
Quem me derá ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convense que não tem o batante, fala de mais, por não ter nada a dizer;
Quem me derá ao menos uma vez, que o mais simples fosse visto como mais importante, mais nos derão espelhos e vimos um mundo duente;
Quem me derá ao menos uma vez, acreditar que um só Deus é ao mesmo tempo três e esse mesmo Deus foi morto por vocês, é só maldade, então deixar Deus tão triste;
Quem me dera ao menos uma vez, acreditar por um instante em tudo que existe, e acreditar que o mundo é perfeito, que todas as pessoas são felizes;
Quem me dera ao menos uma vez, fazer com que o mundo saiba que seu nome, está em tudo e mesmo assim, ninguém lhe diz ao menos, obrigado;
Quem me dera ao menos uma vez, como a mais bela tribo, dos mais belos índios, não ser atacado por ser inocente. (ìndios - Legião Urbana)